O eletrocardiograma
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O eletrocardiograma
O eletrocardiograma nada mais é que um registrador de voltagens, colocado na superfície do corpo e que vai determinar os eventos elétricos, pelos quais passa o coração. O eletrocardiograma registra as ondas de despolarização; como o coração se organiza como um sincício, ocorre uma massa de despolarização tanto atrial, quanto ventricular.
No eletrocardiograma, podem ser percebidas ondas de despolarização, e ondas de repolarização.
A onda P representa a despolarização atrial , ou seja, ela registra o momento em que acontece a contração atrial. Em seguida este estímulo vai passar pelo nodo A-V, não podendo ser detectado no eletrocardiograma, produzindo uma linha isoelétrica, que fica entre a onda P e o complexo QRS.
O complexo QRS representa a despolarização do ventrículo , enquanto a onda T representa a repolarização do ventrículo , que acontece ao final do período de ejeção.
O tamanho da onda é determinado pelo conjunto dos potenciais de ação que acontecem numa determinada área. Caso a amplitude da onda seja muito grande, significa dizer que pode haver uma hipertrofia cardíaca, como ocorre num indivíduo com hipertensão ou em um atleta que apresenta uma hipertrofia fisiológica.
Num indivíduo que sofreu um infarto, a amplitude da onda elétrica é menor, ou seja, um indivíduo infartado raramente vai apresentar uma onda R muito grande.
Entre a onda P e o complexo QRS, o estímulo elétrico está passando pelo nodo átrio-ventricular. Nem sempre é possível observar a onda Q, pois ela representa a despolarização da 1ª parte do ventrículo, correspondendo à região do septo. Dependendo da posição da derivação, não é possível se perceber esta onda. Porém, a onda R vai ser sempre percebida, pois ela representa a despolarização da parede dos ventrículos.
Um indivíduo com febre reumática apresenta uma fibrose na válvula mitral, que passa então a não fechar adequadamente, caracterizando uma lesão oro-valvular que se denomina insuficiência mitral . Esta lesão vai acelerar o fluxo, produzindo um sopro durante a sístole , mais especificamente entre B1 e B2.
Um indivíduo que possua uma estenose aórtica , ou seja, um estreitamento que vai também produzir um sopro. Quando ocorre a abertura de uma válvula aórtica, produz-se então um sopro durante a sístole , ou seja, entre B1 e B2. No lado direito, poderia estar ocorrendo uma insuficiência da válvula tricúspide ou estenose na pulmonar , considerando-se os mesmos eventos. Sendo assim, estes 4 eventos distintos provocam sopros durante a sístole.
Fonte:http://www.uff.br/fisio6/aulas/aula_10/topico_09.htm
No eletrocardiograma, podem ser percebidas ondas de despolarização, e ondas de repolarização.
A onda P representa a despolarização atrial , ou seja, ela registra o momento em que acontece a contração atrial. Em seguida este estímulo vai passar pelo nodo A-V, não podendo ser detectado no eletrocardiograma, produzindo uma linha isoelétrica, que fica entre a onda P e o complexo QRS.
O complexo QRS representa a despolarização do ventrículo , enquanto a onda T representa a repolarização do ventrículo , que acontece ao final do período de ejeção.
O tamanho da onda é determinado pelo conjunto dos potenciais de ação que acontecem numa determinada área. Caso a amplitude da onda seja muito grande, significa dizer que pode haver uma hipertrofia cardíaca, como ocorre num indivíduo com hipertensão ou em um atleta que apresenta uma hipertrofia fisiológica.
Num indivíduo que sofreu um infarto, a amplitude da onda elétrica é menor, ou seja, um indivíduo infartado raramente vai apresentar uma onda R muito grande.
Entre a onda P e o complexo QRS, o estímulo elétrico está passando pelo nodo átrio-ventricular. Nem sempre é possível observar a onda Q, pois ela representa a despolarização da 1ª parte do ventrículo, correspondendo à região do septo. Dependendo da posição da derivação, não é possível se perceber esta onda. Porém, a onda R vai ser sempre percebida, pois ela representa a despolarização da parede dos ventrículos.
Um indivíduo com febre reumática apresenta uma fibrose na válvula mitral, que passa então a não fechar adequadamente, caracterizando uma lesão oro-valvular que se denomina insuficiência mitral . Esta lesão vai acelerar o fluxo, produzindo um sopro durante a sístole , mais especificamente entre B1 e B2.
Um indivíduo que possua uma estenose aórtica , ou seja, um estreitamento que vai também produzir um sopro. Quando ocorre a abertura de uma válvula aórtica, produz-se então um sopro durante a sístole , ou seja, entre B1 e B2. No lado direito, poderia estar ocorrendo uma insuficiência da válvula tricúspide ou estenose na pulmonar , considerando-se os mesmos eventos. Sendo assim, estes 4 eventos distintos provocam sopros durante a sístole.
Fonte:http://www.uff.br/fisio6/aulas/aula_10/topico_09.htm
Diogenes Felipe- Mensagens : 20
Data de inscrição : 31/07/2014
Idade : 29
Re: O eletrocardiograma
O que significa as ondas t,p,qrs, e u?
nayalematias- Mensagens : 31
Data de inscrição : 13/08/2014
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