Fisiologia Geral 2014-2 Dom Bosco
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ciclo cardíaco

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Andressa Honorio da Silva
Alex Inácio Nunes
diessika batista de olive
7 participantes

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ciclo cardíaco Empty ciclo cardíaco

Mensagem por diessika batista de olive Dom Out 26, 2014 9:30 am

Como é quando ocorrem os estilos elétricos para o ciclo cardíaco?

diessika batista de olive

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por Alex Inácio Nunes Seg Out 27, 2014 1:13 pm

O evento de contração da musculatura cardíaca, essencial para que o
coração desempenhe sua função de bomba, é dependente da despolarização
ordenada das células musculares cardíacas.
Para que a fibra muscular cardíaca se contraia, é necessária a
despolarização desta mesma fibra.
A ativação elétrica ordenada do coração se dá pela propagação, em
sequência, de potenciais de ação despolarizantes através das estruturas
anatômicas deste órgão.
O batimento cardíaco tem início no nodo sino-atrial (SA), com um
potencial de ação gerado de maneira espontânea.
Esse potencial de ação se dissemina por todo o miocárdio atrial direito, e
chega ao miocárdio atrial esquerdo, levando à contração do miocárdio
atrial. Em seguida, essa onda de ativação converge para a única conexão elétrica
existente entre o miocárdio atrial e o ventricular: o nodo atrioventricular
(AV).
Após passar pelo nodo AV, a onda de ativação atinge o feixe de His, e
passa por ele até chegar às fibras de Purkinge, que são arborizações do
feixe de His no miocárdio ventricular.
Deste modo, a onda de despolarização – o impulso cardíaco - é distribuída
a todo o miocárdio dos ventrículos direito e esquerdo, determinando a
contração ventricular.

Alex Inácio Nunes

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por diessika batista de olive Seg Out 27, 2014 2:29 pm

Obrigada

diessika batista de olive

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por Andressa Honorio da Silva Seg Out 27, 2014 2:55 pm

Sequência de fenómenos que ocorrem no coração no decorrer do batimento cardíaco. Os fenómenos incluem uma contracção (sístole) e uma dilatação (diástole) das paredes do coração, associadas à abertura e fecho das válvulas cardíacas. Quando as cavidades cardíacas estão relaxadas, a pressão baixa e os músculos recebem na aurícula esquerda o sangue da veia pulmonar e a aurícula direita recebe o sangue das veias cavas, ao mesmo tempo que os ventrículos recebem sangue das aurículas. As válvulas semilunares que se encontram à saída dos ventrículos fecham de modo a impedir que o sangue passe para as artérias, pelo que a pressão nos ventrículos aumenta em consequência do volume de sangue que é proveniente das aurículas e que penetra nos ventrículos. Nesta altura, as aurículas contraem-se, o que provoca a saída de mais sangue para os ventrículos. A distensão das suas paredes provoca o fecho das válvulas bicúspide e tricúspide, que ligam as aurículas aos ventrículos. O sangue sai para as artérias aorta e pulmonar, fechando-se o ciclo cardíaco. Com o coração em repouso o ciclo cardíaco dura aproximadamente 0,85 segundos.

CICLO CARDÍACO

"A função fundamental do coração é bombear sangue de modo que este circule em seqüência e volume adequados através dos vasos pulmonares e sistêmicos." Seu sistema elétrico coordena um série de eventos – sístole e diástole – essenciais para o seu correto funcionamento. O ciclo cardíaco é compreendido, portanto, pelo intervalo entre uma contração cardíaca e o término da próxima.

Um ciclo normal é formado por uma série de eventos, relacionados entre si. Os eventos elétricos originam os mecânicos e estes, os hemodinâmicos. Há uma divisão do ciclo cardíaco: períodos de sístole e diástole ventricular, subdivididos em fases. A sístole atrial é o início de tudo.

Sístole atrial O nó sinoatrial é o local onde habitualmente se origina o estímulo elétrico que inicia o ciclo cardíaco. Tal estímulo, cuja condução provoca a contração das células do miocárdio, propaga-se em 3 principais direções: átrio direito, átrio esquerdo e nó atrioventricular.

No eletrocardiograma, a ativação do átrio origina a onda P, uma pequena deflexão.

A sístole atrial, que ocorre no final da diástole ventricular, eleva a pressão dos átrios e também a pressão diastólica final dos ventrículos, contribuindo para o enchimento ventricular. No exame clínico, apenas a sístole atrial direita pode ser identificada por observação do pulso venoso jugular (veia jugular interna direita). Haveria, então uma elevação no contorno do pulso venoso jugular (onda A), pelo incremento de pressão no átrio direito, transmitido às veias do pescoço.

Quando a contração de um dos átrios está aumentada, pode se perceber pelo exame do precórdio – uma elevação discreta que antecede a sístole ventricular. Tal fenômeno pode também ser audível, durante ausculta, constituindo a quarta bulha (B4).

Condução atrioventricular A chegada da onda elétrica ao nó atrioventricular precede o término da ativação atrial. Após essa chegada, o estímulo é lentamente conduzido ao feixe de His, fato que propicia tempo suficiente para que a contração do átrio se complete antes da sístole ventricular. O nó atrioventricular oferece uma importante contribuição ao enchimento do ventrículo, principalmente nos cardiopatas.

Daí, o estímulo é rapidamente conduzido pelo feixe de His, fibras de Purkinje e ramos. Dessa forma o miocárdio ventricular é ativado – sístole ventricular. O registro desse fenômeno é mostrado no eletrocardiograma como o complexo QRS.

Sístole ventricular

A sístole é o período em que o ventrículo se encontra em estado de contração. É dividida em fases, analisadas a seguir.

FASE DE CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA Essa fase começa com o fechamento das valvas atrioventriculares e termina com o início da ejeção ventricular. Ocorre a contração dos ventrículos sem que esses se esvaziem. Há o fechamento das válvulas atrioventriculares, com o aumento da pressão ventricular; entretanto, as valvas semilunares, aórtica e pulmonar ainda não se abriram.

Na clínica, tal fase pode ser reconhecida pela ausculta cardíaca e pelas modificações que imprime no contorno do pulso jugular.

O fechamento das valvas atrioventriculares determina o início da fase de contração isovolumétrica. Pode-se auscultar vibrações bem evidentes nesse momento, constituindo a primeira bulha cardíaca – B1. É o marco do princípio da sístole ventricular.

É possível distinguir B1 em dois componentes, pois a sístole dos ventrículos direito e esquerdo não acontecem exatamente no mesmo tempo. O desdobramento de B1 revela o momento do fechamento da valva mitral, inicialmente, e, a seguir, da valva tricúspide.

O exame clínico não consegue definir com exatidão o término da fase de contração ventricular isovolumétrica.

FASE DE EJEÇÃO VENTRICULAR RÁPIDA As valvas semilunares da aorta e da artéria pulmonar são abertas quando as pressões no interior dos ventrículos ultrapassam as pressões existentes dentro dos seus respectivos vasos de saída. Há, portanto, um rápido esvaziamento ventricular (cerca de 60% do sangue contido), que termina quando as pressões nos ventrículos e nas artérias que deles se originam alcançam os níveis mais elevados. A ejeção do ventrículo esquerdo é precedida pela do direito, pois neste haverá uma pressão bem inferior que a do esquerdo a ser vencida.

Um retardo em relação à ausculta da primeira bulha e a onda de pulso arterial é o sinal clínico do início da fase de ejeção ventricular rápida. Entretanto, seu final não é evidenciado pelo exame clínico, visto que as valvas semilunares não provocam nenhum som ao se abrirem, exceto em situações patológicas, como em condições de estenose das valvas semilunares aórtica ou pulmonar.



FASE DE EJEÇÃO VENTRICULAR LENTA

Os limites dessa fase não se encontram bem estabelecidos. Tanto seu início quanto seu término são imprecisos. Com finalidades práticas, diz-se que a ejeção e a sístole ventricular terminam com o fechamento das valvas semilunares.

Portanto, a sístole ventricular se processa durante a fase de ejeção rápida, a fase de ejeção lenta e a fase de protodiástole. Essa última acontece quando o ventrículo ainda se encontra em estado de contração e, além disso, ainda existe a saída de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. Assim, a protodiástole é incluída no período correspondente à sístole e à ejeção ventricular.

Na fase inicial da sístole ventricular, a pressão da aorta eleva-se rapidamente até um ponto máximo e, a seguir, com o escoamento de sangue para as artérias periféricas, vai decrescendo. Apesar da pressão dentro do ventrículo permanecer alta somente até o início da metade final da sístole, é suficiente para manter um pequeno fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta até o fim da sístole. Isso é devido ao impulso criado pela massa de sangue ao ser ejetada do ventrículo. Com o fim da sístole, a pressão ventricular cai rapidamente (e alcança níveis inferiores aos da aorta) e, portanto, ocorre o fechamento da valva aórtica, pois o fluxo de sangue é invertido. A aorta consegue manter sua pressão elevada, mesmo sem a ejeção de sangue, devido à retração elástica de suas paredes.

No ventrículo direito, as pressões geradas são bem mais inferiores que no esquerdo. Além disso a duração a duração da ejeção é mais prolongada que no esquerdo. Sendo assim, o fechamento da valva aórtica antecede o da pulmonar.

Na clínica, o fechamento das valvas semilunares determinam o fim da sístole ventricular, representado pelos sons que constituem a segunda bulha – B2. Essa ainda tem dois componentes: aórtico (A2) e pulmonar (P2).

Assim como no átrio esquerdo, mudanças de pressão no átrio direito são expressadas clinicamente como alterações no contorno do pulso venoso jugular.

Essas alterações no contorno do pulso venoso jugular são explicadas pelos eventos citados a seguir: há uma depressão inicial (colapso X) logo após a sístole atrial, pela redução da pressão dessa câmara devido ao relaxamento do seu miocárdio; há interrupções do colapso X por elevações (ondas C) que coincidem com o período de ejeção ventricular – pulso carotídeo; após o ápice da onda C, há uma nova depressão do contorno do pulso jugular (colapso X’), pela descida do átrio em direção ao ápice do ventrículo, no momento em que este se contrai; ainda durante a sístole ventricular, ocorre a onda V, uma nova elevação do contorno do pulso venoso, devida ao enchimento lento do átrio direito, enquanto a valva tricúspide permanece fechada.

A onda C é identificada exatamente após B1; o término do colapso X’ relaciona-se com a ausculta de B2; o ápice da onda V é visualizado imediatamente após B2.

O eletrocardiograma durante a sístole ventricular registra o segmento RS-T e a onda T – repolarização ventricular. A onda T precede B2, inscrevendo-se pouco antes do fim da contração do ventrículo.

Diástole ventricular

É o período compreendido entre a segunda bulha cardíaca e seu término pela primeira bulha cardíaca. O ventrículo, nessa circunstância, se encontra em estado de relaxamento. É divida em fases, analisadas a seguir.

FASE DE RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO

O fechamento das valvas semilunares é o evento que marca o início dessa fase. Enquanto isso, as valvas atrioventriculares também permanecem fechadas, visto que as pressões nos ventrículos, apesar de estarem caindo, ainda se mantêm maior que as dos respectivos átrios. Assim que as pressões atingem valores inferiores às dos átrios correspondentes, acontece o fim dessa fase – momento em que as valvas atrioventriculares se abrem.



Na clínica, somente o momento em que a fase se inicia pode ser reconhecido, pois coincide com a segunda bulha.

FASE DE ENCHIMENTO VENTRICULAR RÁPIDO

Inicia-se com a abertura das valvas atrioventriculares, provocada pela pressão mais elevada nos átrios que nos ventrículos. Assim, o sangue flui rapidamente para o interior dos ventrículo, aumentando o volume destas.



No fim dessa fase, pode ser auscultada uma terceira bulha cardíaca – B3. Essa, pode ser fisiológica ou patológica (como ocorre na pericardite constritiva).



Logo após a onda V, há uma nova depressão no contorno do pulso venoso jugular – o colapso Y. Ocorre como conseqüência da redução da pressão intra-atrial que ocorre imediatamente após o início da fase de enchimento ventricular.



FASE DE ENCHIMENTO VENTRICULAR LENTO

Essa fase tem seu início caracterizado pela redução do ritmo de enchimento do ventrículo. Há um lento e progressivo aumento das pressões dos átrios e ventrículos, que, correspondentemente, são iguais momentaneamente. Isso até a pré-sístole, a contração atrial.

Em condições fisiológicas, as pressões nas artérias periféricas, ao final da diástole, alcançam níveis equivalentes a dois terços da pressão arterial sistólica.

No eletrocardiograma, não se verifica atividade elétrica ventricular registrável nessa fase, apenas uma linha isoelétrica.

Andressa Honorio da Silva

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por tayson grassi Ter Out 28, 2014 6:39 pm

este video explica o que é o ciclo cardíaco, e faz um resumo das fases do ciclo cardíaco.

https://www.youtube.com/watch?v=us5gV4khpiU

tayson grassi

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por ALECI Ter Out 28, 2014 7:27 pm

Em resumo, dividimos o ciclo em dois períodos: o de relaxamento, chamado diástole, quando o coração se distende ao receber o sangue, e o de contração, denominado sístole, quando ele ejeta o sangue.

ALECI

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por TAIS Ter Out 28, 2014 7:28 pm

Sistema de Condução: O coração é um órgão elétrico, funcionando a base de estímulos elétricos, o qual estes percorrem um esqueleto elétrico do coração é constituído por: nodo sinusal (marcapasso fisiológico), Nodo Átrio-Ventricular (AV), Feixe de Hiss (ramos Direito e esquerdo), Fibras de purkinge

Onda P – Despolarização Atrial

Complexo QRS – Despolarização Ventricular

Onda T – Repolarização Ventricular.


Ciclo Cardíaco: Eventos que ocorrem entre dois batimentos cardíacos consecutivos. Sendo Sístole = Contração , e Diástole = Relaxamento.

Ocorrem Eventos Elétricos, Mecânicos e Hemodinâmicos.

Fases do Ciclo Cardíaco:

Sístole Atrial

Sístole Ventricular = Contração isovolumétrica, Ejeção Rápida e Ejeção Lenta

Diástole Ventricular = Relaxamento isovolumétrico, Enchimento rápido e Enchimento lento

Sístole Atrial

Coração: 75% do sangue flui diretamente enchendo os ventrículos; e os 25% restantes flui com a sístole atrial

Pressões e Volumes: pressão atrial elevada; Sons -> Ausente (pode estar presente a 4ª bulha: entrada de sg para os ventrículos durante a sístole atrial)

Sistole Ventricular = Contração Isovolumétrica

Coração: Fechamento das válvulas AV; Contração ventricular (sem mudança no volume);

Pressões e volumes: Pressão ventricular elevada; Manutenção dos volumes ventriculares;

Ejeção Rápida:

Coração: pressão ventricular > pressão artérias Aorta e pulmonar, abertura valvas semilunares e escoamento rápido de sague (70%);

Pressões e volumes: Altas pressões ventriculares e arteriais; Diminuição rápida do vol. ventricular

Ejeção Lenta:

Coração: Término do escoamento (30% sangue) e sístole ventricular

Pressões e volumes: Diminuição lenta do vol. ventricular, diminuição das pressões ventriculares e arteriais

Diástole Ventricular ==> Relaxamento isovolumétrico

Coração: Fechamento das valvas semilunares, relaxamento ventricular

Pressões e volumes: Aumento gradual das pressões atriais, diminuição elevada das pressões ventriculares, Vol. ventricular mínimo

Enchimento Ventricular Rápido

Coração: Abertura Valvas AV, Escoamento rápido para os ventrículos

Pressões e volumes: Aumento rápido Vol. Ventricular

Enchimento Ventricular Lento

Coração: continuação do enchimento ventricular

Pressões e volumes: Aumento leve vol. ventricular

TAIS

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ciclo cardíaco Empty Re: ciclo cardíaco

Mensagem por marcos alberto Ter Out 28, 2014 8:58 pm

DIÁSTOLE E SÍSTOLE

O ciclo cardíaco consiste no período de relaxamento, chamado diástole, durante o qual o coração se enche de sangue, seguido pelo período de contração, chamado sístole.
A duração total do ciclo cardíaco, incluindo a sístole e diastole, é a recíproca da frequência cardíaca.
Exemplo: Se a frequência cardiaca é de 72 batimentos/min, a duração do ciclo é de 1/72 batimentos/min.

marcos alberto

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