Contração Muscular
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Andressa Honorio da Silva
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Re: Contração Muscular
Como que ocorre o mecanismo da cãimbra ?
nayalematias- Mensagens : 31
Data de inscrição : 13/08/2014
Re: Contração Muscular
Na contração muscular, a actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam seus comprimentos originais. A contração se inicia na faixa ansiotrópica, ou A, onde a actina e a miosina se sobrepõem. Durante a contração, a faixa isotrópica (I) diminui de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamento grossos (miosina) também se reduz, à medida que esses filamentos são sobrepostos pelos filamentos finos (actina). Isso irá resultar em um grande encurtamento do sarcômero.
lcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular. O RS é uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve e separa em feixes cilíndricos grupos de miofilamentos.
Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a atividade contrátil.
A contração uniforme de cada fibra muscular é responsabilidade do sistema de túbulos T. Esse sistema é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular.
Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares esqueléticas. Ramificados dentro do tecido conjuntivo do perimísio neste local de inervação, o nervo perde sua bainha de mielina e forma a dilatação que se situa dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular. Esta estrutura é chamada de placa neural ou junção mioneural, onde o axônio possui inúmeras mitocôndrias e vesículas sinápticas, e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica, da placa motora e vai se prender a receptores específicos aos sarcolemas das dobras juncionais.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular, ou se ramificar e inervar até 160 fibras musculares, formando uma unidade motora. O número de unidades motoras em determinado músculo é relacionado com a delicadeza de movimentos requerida do músculo.
lcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular. O RS é uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve e separa em feixes cilíndricos grupos de miofilamentos.
Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a atividade contrátil.
A contração uniforme de cada fibra muscular é responsabilidade do sistema de túbulos T. Esse sistema é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular.
Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares esqueléticas. Ramificados dentro do tecido conjuntivo do perimísio neste local de inervação, o nervo perde sua bainha de mielina e forma a dilatação que se situa dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular. Esta estrutura é chamada de placa neural ou junção mioneural, onde o axônio possui inúmeras mitocôndrias e vesículas sinápticas, e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica, da placa motora e vai se prender a receptores específicos aos sarcolemas das dobras juncionais.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular, ou se ramificar e inervar até 160 fibras musculares, formando uma unidade motora. O número de unidades motoras em determinado músculo é relacionado com a delicadeza de movimentos requerida do músculo.
Diego Souza- Mensagens : 16
Data de inscrição : 19/09/2014
Re: Contração Muscular
Podemos encontrar na Literatura varias explicações dependendo do autor
Teoria metabólica
Afirma (Turíbio, 1999) que a teoria metabólica sustenta-se que o músculo se torna "intoxicado" por metabólitos provenientes da atividade contrátil, principalmente o acido láctico e a amônia, que são produzidas durante a oxidação das proteínas conduzidas pelo fígado sob a forma de glutamina ou alanina, sendo transformada em uréia que é levada pela corrente sanguínea até os rins, para ser filtrada e excretada.
Segundo (Fox, 2000) afirma que outra substancia tóxica ao músculo é o acido lático resultante de uma degradação incompleta dos carboidratos, conhecida como glicólise anaeróbica, responsável pela liberação de energia, que por meios de reações é utilizada pela ressíntese do ATP. Todo processo é realizado dentro do sarcoplasma das fibras musculares.
Teoria da desidratação
Essa teoria sustenta-se na afirmação de que o suor liberado durante o exercício físico representa uma perda de água tão considerável que pode provocar desequilíbrio nos fluidos corporais e assim interferir no mecanismo contrátil dos músculos, provocando sua contração súbita. Por exemplo, uma pessoa com 60 kg que se exercita por cerca de uma hora perde, aproximadamente, 1500 ml de líquido pelo suor resultante da transpiração, ou seja, cerca de 2,5% da massa corporal. Se esse valor chegar a 5%, o que pode ser atingido em 2 horas de atividades físicas sem hidratação, os riscos para a saúde e particularmente de cãibras musculares são enormes.
Teoria eletrolítica
Muitos estudiosos que defendem essa teoria eletrolítica afirmam que junto à água perdida com a transpiração excessiva é liberada certa quantidade de eletrólitos necessários para o organismo. A ausência destes eletrólitos pode comprometer o equilíbrio dos fluídos corporais no tecido muscular, que em deficiência podem surgir às câimbras musculares.
Explica (Guyton, 1988), fisiologicamente que a diferença de concentrações de íons entre os meios intra e extracelular é que vão ocasionar o surgimento de potenciais elétricos que ocorrem nas fibras nervosas e musculares, então são esses potenciais elétricos serão responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e pela contração muscular. Basicamente é possível dizer que a falta desses eletrólitos gera distúrbios na formação de potenciais elétricos e na contração muscular, ocasionando contrações espontâneas.
Teoria ambiental
Neste caso o fator determinante está representado pelas modificações extremas de temperatura causando a constricção dos vasos sanguíneos e o déficit de fluxos com os músculos. Acredita-se que temperaturas altamente elevadas ou extremamente baixas são as causas principais responsáveis pelo aparecimento de câimbras musculares.
Afirma (Guyton, 1988) que quanto mais for à elevação na temperatura corporal, mais intensamente se realizarão as reações químicas que passam no interior das células. Por isso é que existe um fenômeno denominado de câimbras induzidas pelo calor, quando o aumento dessa temperatura se eleva surgindo reações químicas possibilitando gerar espasmos musculares intensos chegando ao ponto de se tornar involuntários.
Teoria metabólica
Afirma (Turíbio, 1999) que a teoria metabólica sustenta-se que o músculo se torna "intoxicado" por metabólitos provenientes da atividade contrátil, principalmente o acido láctico e a amônia, que são produzidas durante a oxidação das proteínas conduzidas pelo fígado sob a forma de glutamina ou alanina, sendo transformada em uréia que é levada pela corrente sanguínea até os rins, para ser filtrada e excretada.
Segundo (Fox, 2000) afirma que outra substancia tóxica ao músculo é o acido lático resultante de uma degradação incompleta dos carboidratos, conhecida como glicólise anaeróbica, responsável pela liberação de energia, que por meios de reações é utilizada pela ressíntese do ATP. Todo processo é realizado dentro do sarcoplasma das fibras musculares.
Teoria da desidratação
Essa teoria sustenta-se na afirmação de que o suor liberado durante o exercício físico representa uma perda de água tão considerável que pode provocar desequilíbrio nos fluidos corporais e assim interferir no mecanismo contrátil dos músculos, provocando sua contração súbita. Por exemplo, uma pessoa com 60 kg que se exercita por cerca de uma hora perde, aproximadamente, 1500 ml de líquido pelo suor resultante da transpiração, ou seja, cerca de 2,5% da massa corporal. Se esse valor chegar a 5%, o que pode ser atingido em 2 horas de atividades físicas sem hidratação, os riscos para a saúde e particularmente de cãibras musculares são enormes.
Teoria eletrolítica
Muitos estudiosos que defendem essa teoria eletrolítica afirmam que junto à água perdida com a transpiração excessiva é liberada certa quantidade de eletrólitos necessários para o organismo. A ausência destes eletrólitos pode comprometer o equilíbrio dos fluídos corporais no tecido muscular, que em deficiência podem surgir às câimbras musculares.
Explica (Guyton, 1988), fisiologicamente que a diferença de concentrações de íons entre os meios intra e extracelular é que vão ocasionar o surgimento de potenciais elétricos que ocorrem nas fibras nervosas e musculares, então são esses potenciais elétricos serão responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e pela contração muscular. Basicamente é possível dizer que a falta desses eletrólitos gera distúrbios na formação de potenciais elétricos e na contração muscular, ocasionando contrações espontâneas.
Teoria ambiental
Neste caso o fator determinante está representado pelas modificações extremas de temperatura causando a constricção dos vasos sanguíneos e o déficit de fluxos com os músculos. Acredita-se que temperaturas altamente elevadas ou extremamente baixas são as causas principais responsáveis pelo aparecimento de câimbras musculares.
Afirma (Guyton, 1988) que quanto mais for à elevação na temperatura corporal, mais intensamente se realizarão as reações químicas que passam no interior das células. Por isso é que existe um fenômeno denominado de câimbras induzidas pelo calor, quando o aumento dessa temperatura se eleva surgindo reações químicas possibilitando gerar espasmos musculares intensos chegando ao ponto de se tornar involuntários.
Fernanda- Mensagens : 25
Data de inscrição : 28/07/2014
Idade : 33
Re: Contração Muscular
FADIGA MUSCULAR: contrações musculares fortes, perdurando por período prolongado, levam ao bem conhecido estado de fadiga muscular. Estudos em atletas mostraram que a fadiga muscular aumenta em proporção quase direta com a intensidade da deplação do glicogênio muscular. Assim os efeitos da fadiga surgem em grande parte da incapacidade contrátil e do processo metabólico das fibras musculares de continuar a manter a mesma quantidade de trabalho.
A interrupção do fluxo sanguíneo durante a contração do músculo leva a fadiga muscular quase total em 1 a 2 minutos, devido à perda do suprimento de nutrientes, especialmente de oxigênio:
A interrupção do fluxo sanguíneo durante a contração do músculo leva a fadiga muscular quase total em 1 a 2 minutos, devido à perda do suprimento de nutrientes, especialmente de oxigênio:
marcos alberto- Mensagens : 30
Data de inscrição : 29/07/2014
Re: Contração Muscular
Qual a função do ATP na contração muscular?
nayalematias- Mensagens : 31
Data de inscrição : 13/08/2014
Re: Contração Muscular
O ATP é responsável pelo fornecimento de energia para a contração muscular. Isso de uma maneira bem abreviada Nay
Amanda Jeyne- Mensagens : 9
Data de inscrição : 05/09/2014
Re: Contração Muscular
Contração muscular
Na contração muscular, a actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam seus comprimentos originais. A contração se inicia na faixa ansiotrópica, ou A, onde a actina e a miosina se sobrepõem. Durante a contração, a faixa isotrópica (I) diminui de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamento grossos (miosina) também se reduz, à medida que esses filamentos são sobrepostos pelos filamentos finos (actina). Isso irá resultar em um grande encurtamento do sarcômero.
A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular. O RS é uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve e separa em feixes cilíndricos grupos de miofilamentos.
Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a atividade contrátil.
A contração uniforme de cada fibra muscular é responsabilidade do sistema de túbulos T. Esse sistema é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular.
Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares esqueléticas. Ramificados dentro do tecido conjuntivo do perimísio neste local de inervação, o nervo perde sua bainha de mielina e forma a dilatação que se situa dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular. Esta estrutura é chamada de placa neural ou junção mioneural, onde o axônio possui inúmeras mitocôndrias e vesículas sinápticas, e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica, da placa motora e vai se prender a receptores específicos aos sarcolemas das dobras juncionais.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular, ou se ramificar e inervar até 160 fibras musculares, formando uma unidade motora. O número de unidades motoras em determinado músculo é relacionado com a delicadeza de movimentos requerida do músculo.
Na contração muscular, a actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam seus comprimentos originais. A contração se inicia na faixa ansiotrópica, ou A, onde a actina e a miosina se sobrepõem. Durante a contração, a faixa isotrópica (I) diminui de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamento grossos (miosina) também se reduz, à medida que esses filamentos são sobrepostos pelos filamentos finos (actina). Isso irá resultar em um grande encurtamento do sarcômero.
A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular. O RS é uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve e separa em feixes cilíndricos grupos de miofilamentos.
Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a atividade contrátil.
A contração uniforme de cada fibra muscular é responsabilidade do sistema de túbulos T. Esse sistema é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular.
Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares esqueléticas. Ramificados dentro do tecido conjuntivo do perimísio neste local de inervação, o nervo perde sua bainha de mielina e forma a dilatação que se situa dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular. Esta estrutura é chamada de placa neural ou junção mioneural, onde o axônio possui inúmeras mitocôndrias e vesículas sinápticas, e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica, da placa motora e vai se prender a receptores específicos aos sarcolemas das dobras juncionais.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular, ou se ramificar e inervar até 160 fibras musculares, formando uma unidade motora. O número de unidades motoras em determinado músculo é relacionado com a delicadeza de movimentos requerida do músculo.
Andressa Honorio da Silva- Mensagens : 26
Data de inscrição : 05/08/2014
Re: Contração Muscular
As cãibras musculares geralmente ocorrem quando um músculo é sobrecarregado ou lesionado. Fazer exercícios físicos sem tomar líquidos (desidratado) ou quando se tem níveis baixos de minerais como o potássio ou cálcio, também pode deixá-lo mais suscetível a um espasmo muscular.
ALECI- Mensagens : 25
Data de inscrição : 15/08/2014
Re: Contração Muscular
Para acontecer uma contração ocorre os seguintes fatores, Potencial de ação na membrana, despolarizando os Tubo T, liberando calcio no reticulo sarcoplasmatico, o calcio se liga na troponina C e desloca a tropomiosina, expondo a actina, a miosina que contem o atp se liga na actina, ai ocorre a hidrolise do ATP, que faz com que deslize a actina e a cabeça da miosina, encurtando a banda H.
Depois o musculo volta a relaxar..
Depois o musculo volta a relaxar..
LucasBueno- Mensagens : 41
Data de inscrição : 02/08/2014
Re: Contração Muscular
O mecanismo da contração muscular para espasmos musculares é o mesmo que o para cãibras já mencionado anteriormente?
Remy Neves Stephan Moro- Mensagens : 28
Data de inscrição : 01/08/2014
Re: Contração Muscular
Todas são patologias musculares que provocam a contração do músculo. A cãibra é um espasmo muscular agudo ( intenso, violento) já a contratura muscular é a contração prolongada da musculatura. Imagine que o músculo teria uma cãibra porém leve, só que no caso da contratura esse espasmo da musculatura ( contração muscular) permanece durante vários horas ou dias. Ou seja a contratura muscular e uma contração continuada do músculo e a cãibra é um episódio agudo que dura poucos minutos e é muito intensa.
diessika batista de olive- Mensagens : 8
Data de inscrição : 20/10/2014
Re: Contração Muscular
O desequilíbrio do eletrólitos pode causar cãibra ou espasmos musculares?
diessika batista de olive- Mensagens : 8
Data de inscrição : 20/10/2014
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